quarta-feira, 11 de junho de 2008

UMA CARTA DE AMOR:

>Numa noite qualquer, num Hospital qualquer, Célia, que aguardava ansiosa, notícias do seu Filho Joel, pulou na cadeira quando viu o cirurgião chegar, e perguntou:
“Como está o meu filho? Ele vai ficar bem?”
>O cirurgião disse:” Sinto muito, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, mas não pudemos evitar.”
Célia então falou:”Porque as crianças têm câncer? Será que Deus não se preocupa com elas? Onde estava Deus quando o meu filho precisou dele?”
> O cirurgião disse: “ A enfermeira sairá para lhe deixar uns minutos com o corpo do seu filho antes de o levarem para a Universidade.”
> Mas Célia preferiu que a enfermeira a acompanhasse enquanto se despedia do seu filho querido. Acariciou a sua cabeça e, então, a enfermeira perguntou se ela queria guardar alguns fios do seu cabelo. Célia aceitou. A enfermeira cortou uma madeixa, colocou numa bolsinha de plástico e entregou a Célia. Aí Célia explicou à enfermeira: “ Foi ideia de Joel doar o seu corpo à Universidade para ser estudado. Disse que poderia ser útil a alguém. Era o que ele desejava. Eu, a princípio, me neguei, mas ele me disse: - Mamãe, eu não o usarei depois que morrer, e talvez ajude uma criança a desfrutar de mais um Dia ao lado de sua Mãe. Meu Joel tinha um coração de ouro, sempre pensava nos outros e desejava ajudá-los como pudesse.”
> Aí, então Célia saiu do Hospital Infantil pela última vez, depois de ter permanecido por lá nos últimos seis meses. Colocou a bolsa com os pertences de Joel no assento do carro, junto a ela.
> Foi difícil dirigir de volta a casa, e mais difícil ainda foi entrar na casa vazia. Levou a bolsa ao quarto de Joel e arrumou os carrinhos em miniatura e todas as demais coisas como ele gostava. Sentou-se na cama e chorou até dormir, abraçando o pequeno travesseiro dele. Acordou cerca da meia-noite. Junto a ela, havia uma folha de papel dobrada. Célia abriu e era uma carta que dizia:
> QUERIDA MAMÃE,
> Sei que você deve sentir minha falta mas não pense que eu a esqueci ou que deixei de amá-la só porque não estou aí para lhe dizer que a AMO. Pensarei em você cada Dia Mamãe e cada Dia a amarei ainda mais. Algum dia voltaremos a nos ver. Se você quiser adoptar um menino para que não fique tão sozinha, ele poderá ficar no meu quarto e brincar com todas as minhas coisas. Se quizer uma menina, provavelmente ela não gostará das mesmas coisas que os meninos gostam. Portanto a senhora poderá doar as minhas coisas para outro menino. Não fique triste quando pensar em mim, estou num lugar grandioso. Meus avós vieram me receber quando cheguei. Mostraram-me um pouco daqui deste maravilhoso lugar, mas levarei muito tempo para ver tudo. Os Anjos são muito amigos e me encanta vê-los voar. Jesus não se parece com as imagens que vi dEle, mas soube que era Ele assim que o vi. Jesus me levou a ver Deus!! E, acredite, mamãe ! Sentei-me no colo dele e falei com ele como se eu fosse alguém importante. Eu disse a Deus que queria lhe escrever uma carta, para me despedir e acalmá-la, mesmo sabendo que não era permitido. Deus me deu papel e a sua caneta pessoal para que eu pudesse escrever esta carta. Acho que se chama Gabriel o anjo que a deixará cair para você.
> Deus me disse para responder ao que você perguntou:
> “ Onde estava Ele quando eu precisei?”
> Deus disse: “ NO mesmo lugar de quando Jesus estava na cruz. Estava justo aí, como Deus sempre está com todos os seus filhos”.
> Esta noite estarei à mesa com Jesus para o jantar. Sei que a comida será fabulosa Ah! Quase me esqueci de dizer…
>Não sinto mais nenhuma dor, o câncer foi embora.
>Estou feliz porque eu já não conseguia mais suportar tanta dor e, como Deus não podia me ver sofrendo daquela maneira, enviou o Anjo da Misericórdia para me levar.
>O Anjo me disse que eu era uma entrega especial, foi como cheguei aqui

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“DEUS, JESUS E EU:”

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