sábado, 8 de fevereiro de 2014

MUDANÇA DE ANO.

Há muito que não visitava o me3u blogue, por isso resolvi editar mais um dos meus poemas: MUDANÇA DE ANO I Vai-te embora Ano Velho Deixa vir o Ano Novo Leva o Gaspar e o Coelho E aceita o meu conselho Para bem do nosso Povo II Leva o Gaspar para o Canadá Foi de lá que ele surgiu Em pouco tempo que está cá O Povo já quer que ele vá Para o buraco donde saiu III Os políticos que cá temos São papões e sem vergonha Fomos nós que os elegemos Mas agora todos queremos Que nos deixe esta peçonha IV Eles só sabem dizer mal Do que não seja da ceita Comem todos por igual Comem no mesmo bornal Só querem a papa feita V Só querem luxo e regalias Para eles só do melhor E abusam todos os dias De quem lhes paga as folias Que é quem vive bem pior VI São escolhidos do bando Dos governos do País O Povo vai aturando Vai sofrendo e reclamando Vai calando e pouco diz VII Todos querem ser senhores Com o nariz empinado Passam logo a doutores Mas só à conta de favores De algum reitor iluminado VIII Cada vez que há mudança Lá nas ostes dos partidos Todos querem a herança Para poder encher a pança Mas nós ficamos, esquecidos IX Já estou farto desta gente Destes tipos sem vergonha Que nesta politica recente É uma roubalheira indecente Porque não têm vergonha X Fazem as leis que lhe convém Para não serem apanhados À nossa custa vivem bem Mas tenho a certeza porem Que são eles os culpados XI Não é politico quem é sério Pois não tem lá cabimento Que para criar um império Que não nasce por mistério Só um vigarista avarento. VII Mas ainda vai haver um dia Em que o Povo vai acordar E acabar com esta folia Correr com essa burguesia Que nos anda a explorar. M. Franganito. 02/01/2013.