sábado, 26 de dezembro de 2009

LEMBRANÇAS.

Não é saudosismo mas apenas realidade:

São só conversas entre o neto e o avô...

-Uma tarde um neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos actuais.
-Então, de repente, o neto perguntou:
-Quantos anos tem, avô?
-E o avô respondeu:
- Bem, deixa-me pensar um momento...
-Nasci antes da televisão, e já crescidinho apareceu, com único canal e a preto e branco.
-Nasci antes das vacinas contra a poliomielite, das comidas congeladas, da fotocopiadora, das lentes de contacto e da pilula anticoncepcional.
-Não existiam os radares, os cartões de crédito, o raio laser nem os patins on-line.
-Não se tinha inventado o ar condicionado, as máquinas de lavar e secar, (as roupas secavam ao vento) e frigori­ficos quase ninguém tinha.
-O homem nem tinha chegado á lua.
-A tua avó e eu casámos e só depois vivemos juntos e em cada fami­lia havia um pai e uma mãe.
-"Gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.
-Das lésbicas, nunca ti­nhamos ouvido falar e os rapazes não usavam piercings.
-Nasci antes das duplas carreiras universitárias e das terapias de grupo.
-Não havia computador, Comunicávamos através de cartas, postais e telegramas.
-Mails, chats e Messenger, não existiam.
-Computadores portáteis ou Internet nem em sonhos...
-Estudávamos só por livros e consultávamos enciclopédias e dicionários.
-As pessoas não eram medicadas, a menos que os médicos pedissem um exame de sangue.
-Chamava-se a cada poli­cia e a cada homem "senhor" e a cada mulher "senhora".
-Nos meus tempos a virgindade não produzia cancro.
-As nossas vidas eram governadas pelos 10 mandamentos e bom juí­zo.
-Ensinaram-nos a diferençar o bem do mal e a ser responsáveis pelos nossos actos.
-Acreditávamos que "comida rápida" era o que comí­amos quando estávamos com pressa.
-Ter um bom relacionamento, queria dizer dar-se bem com os primos e amigos.
-Tempo compartilhado, significava que a famÃilia compartilhava as férias juntos.
-Ninguém conhecia telefones sem fios e muito menos os telemóveis.
-Nunca ti­nhamos ouvido falar de musica estereofónica, rádios FM, Fitas, cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever eléctricas, calculadoras (nem as mecânicas quanto mais as portáteis).
-"Notebook" era um livro de anotações.
-"Ficar" dizia-se quando pessoas ficavam juntas como bons amigos.
-Aos relógios dava-se corda todos os dias, mesmo aos de pulso.
-Não existia nada digital, nem os relógios nem os indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
-Falando de máquinas, não existiam as cafeteiras eléctricas, ferros de passar eléctricos, os fornos microondas nem os rádios-relógios despertadores.
-Para não falar dos rá­deos ou VHF, ou das máquinas de filmar minúsculas de hoje...
-As fotos não eram instantãneas e nem coloridas.
-Eram a branco e preto e a sua revelação demorava mais de três dias.
-As de cores não existiam e quando apareceram, a sua revelação era muito cara demorada.
-Se nos artigos lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China".
-Não se falava de "Pizza Hut" ou "McDonald's", nem de café instantâneo.
-Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos.
-Os sorvetes, os bilhetes de autocarros e os refrigerantes, que se chamavam pirolitos, tudo custava 10 centavos.
-No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
-"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.
-Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.
-Agora diz-me, quantos anos achas que tenho?
- Meu Deus, Avô! Mais de 200!
- Disse o neto.
- Não, querido. Tenho 70!